Os Brics contam com dez países membros, sendo eles o Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos.

Por Melissa Fernandez, repórter da Agência Dominium

Sob a presidência do Brics neste ano, o Brasil se planeja para apresentar soluções aos demais países membros para o avanço na transição energética e o combate à pobreza energética. Os temas foram definidos após reunião do Grupo de Trabalho (GT) de energia do bloco, realizada nesta semana.
Segundo Mariana Espécie, assessora especial do Ministério de Minas e Energia, o GT apresentará dois relatórios reunindo dados técnicos da experiência em diversos países. O primeiro relatório vai tratar sobre transição energética e combustíveis sustentáveis, enquanto o segundo vai trazer conclusões sobre o acesso à recursos energéticos nos países. 

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“A nossa leitura é de que esse relatório possa ser um repositório de informações. Obviamente, cada país é quem vai ter o mandato de implementar as soluções dentro dos seus contextos específicos. A gente não tem esse poder de interferir ou de agir no sentido de indicar o que deve ser feito”, afirmou.

A experiência brasileira a ser compartilhada com os demais países terá foco nos marcos legais aprovados no último ano, como as leis do Combustível do Futuro (14.993/24), Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (14.948/24), Mercado de Carbono (15.042/24), Programa de Aceleração da Transição Energética – PATEN (15.103/25).

Os Brics contam com dez países membros, sendo eles o Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos.

Na edição de 2024 da cúpula do bloco, foram confirmados convites para adesão de mais 13 países, sendo eles Turquia, Indonésia, Argélia, Belarus, Cuba, Bolívia, Malásia, Uzbequistão, Cazaquistão, Tailândia, Vietnã, Nigéria e Uganda.

O Brasil está sob a presidência dos Brics até dezembro deste ano. A Cúpula dos Brics acontecerá em julho, no Rio de Janeiro. Além disso, a representante do Ministério de Minas e Energia lembra que o Brasil conta também com a contribuição da agenda energética da COP30, que será realizada em Belém, no Pará, em novembro deste ano. 

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