Por Agência Dominium
O Ministério de Minas e Energia lançou nesta sexta-feira (8) a consulta pública do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2034). O prazo para participação será encerrado no dia 8 de dezembro.
O estudo inicial feito pelo MME e pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) traz um capítulo exclusivo sobre transição energética. Segundo o documento, a oferta de eletricidade continuará com a predominância da geração a partir de fontes renováveis, como hidrelétrica, biomassa, eólica e solar, atingindo um nível médio de renovabilidade de 86,1% em 2034
Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono
De acordo com os dados do MME, levando em conta 9 projetos protocolados nos processos de acesso à Rede Básica de plantas industriais relacionadas à produção de hidrogênio, há uma totalização de impressionante montante de 35,9 GW de potência instalada até 2038.
Dentro desse contexto, a EPE tem programado para o ano de 2024 o início de um estudo prospectivo de expansão da transmissão para inserção de cargas de hidrogênio na região Nordeste.
Combustível do Futuro
O PDE também destacou a aprovação da Lei do Combustível do Futuro (Lei 14.993/2024). Segundo o estudo, a lei tem o potencial de promover o desenvolvimento de mercados energéticos, alterando os requisitos de oferta e a demanda energética estimada.
O documento cita que a Lei do Combustível do Futuro “propõe a ampliação do teor de anidro na gasolina de 27% para 30%. Com isso, realizou-se uma análise de sensibilidade para verificar o seu reflexo na demanda de combustíveis do ciclo Otto, a mesma do cenário adotado como referência para este plano”.
A conclusão da análise realizada pela EPE foi de que haverá uma relevante redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) diante da ampliação do teor de anidro na gasolina.
Biodiesel
Projeção do consumo de biodiesel, de acordo com mandatório fixado na resolução CNPE nº 16, acrescida da projeção de biodiesel a ser adicionado ao bunker de exportação, também terá um relevante aumento, segundo o PDE 2034.
