Por Agência Dominium

A Lei do Combustível do Futuro foi a principal temática tratada no painel Environmental Economic Factor – Integrating the Socioeconomic Benefit of Biofuels, realizado nesta quarta-feira (22) durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.

Na ocasião, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou aos líderes mundiais e empresários presentes no evento o papel de liderança do Brasil na transição energética.

O ministro ressaltou que o Brasil, reconhecido internacionalmente como um dos líderes no avanço das energias limpas, está preparado para receber investimentos estratégicos. Entre os destaques estão marcos legais recentes, como as leis do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono e do Combustível do Futuro.

“Estamos na vanguarda da transição energética e prontos para esses investimentos, garantindo segurança jurídica e regulatória”, afirmou o ministro no evento.

Durante o painel na Casa Brasil, Silveira apresentou os resultados que o país alcançou dentro da meta de descarbonização para 2024, quando o país alcançou a economia esperada de 38,78 milhões de toneladas de CO², equivalente que havia sido determinada em 2023 por resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

Em 2024, com a emissão de 42,44 milhões de créditos de carbono, os chamados CBIOs, o mesmo valor equivalente deixou de ser emitido na atmosfera, gerando assim R$ 3,9 bilhões em valor financeiro.

“O Brasil deu um passo imenso no ciclo virtuoso da descarbonização: nós aprovamos a Lei do Combustível do Futuro. Essa cadeia terá que ser valorada no mundo e os prêmios verdes devem ser pagos pelos países desenvolvidos, trazendo retorno a essa cadeia sinérgica que envolve agronegócio, agricultura familiar e geração de energia”, disse Alexandre Silveira.

A Lei Nº 14.993 de 2024, que criou o Combustível do Futuro, relatada pelo deputado Arnaldo Jardim (CIDADANIA-SP), estabelece uma série de iniciativas de fomento à descarbonização, mobilidade sustentável e transição energética no Brasil. Nesse contexto, são previstos investimentos de R$ 260 bilhões, até 2037, no setor, com a neutralização de 705 milhões de toneladas de CO² no mesmo período.

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