
Por Sandy Mendes, repórter da Agência Dominium
Uma pesquisa encomendada pelas empresas por E3G, Beyond Fossil Fuels e We Mean Business Coalition divulgada revelou que 89% dos empresários brasileiros querem que o país tenha um sistema energético majoritariamente baseado em energias renováveis até 2035.
O levantamento conduzido pela Savanta, em 15 países, incluindo Reino Unido, EUA, Alemanha, Brasil, Índia e Japão, mostra que o setor privado brasileiro está alinhado com as demandas globais por sustentabilidade, segurança energética e competitividade econômica.
Entre os entrevistados, 75% defendem uma transição direta do carvão para energia renovável, sem escalas no gás natural — reforçando o apelo por investimentos em solar, eólica e armazenamento de energia.
Além da preocupação ambiental, os empresários destacam benefícios econômicos diretos da transição energética:
- 63% apontam a melhoria da segurança energética como principal vantagem;
- 59% enxergam potencial para novos investimentos e inovação;
- 58% acreditam na geração de empregos de qualidade;
- e 58% associam a mudança a preços de eletricidade mais estáveis e acessíveis.
Com o país ocupando papel de protagonismo internacional em 2025 — ano em que sedia o encontro do BRICS e se prepara para a COP30 —, a expectativa é de que o esse consenso empresarial brasileiro exija ações que aceleram o desenvolvimento de infraestrutura renovável e políticas públicas que estimulem a transição.
“O Brasil tem um diferencial estratégico: abundância de recursos naturais e um empresariado já convencido de que o futuro é renovável. Cabe agora ao poder público agir com a mesma ambição”, afirma o relatório.
89% dos executivos brasileiros defendem uma matriz elétrica majoritariamente renovável até 2035.
Direto para as renováveis
75% dos empresários apoiam a transição do carvão sem escalas no gás natural.
O foco está em:
🔋 Solar
🌬 Eólica
📦 Armazenamento de energia
Além do clima
A transição energética também é uma agenda de:
✔ Segurança energética (63%)
✔ Inovação e investimento (59%)
✔ Geração de empregos (58%)
✔ Estabilidade de preços (58%)